RAÚL SHAW MORENO

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HOMENAJE A RAÚL SHAW MORENO, el mas grande cantante boliviano.

Se recordar es vivir, recordar un amor es vivir en la eternidad.
Una sala de estar en la penumbra. Solito y lo que se quedó:
Un resto de beso, un pedazo de anhelo, un poco de mí y mucho de ella.
Aquella mirada especial que ella me dio al virar la esquina,
hoy está en un marco.
Aquella sonrisa que era solamente suya,
es ahora perfume de vidrio de presencia real innegable.
Se siente que ella está presente en el aire
con sentimiento y pasión.
Pero, después de algunos momentos
nada es posible.
Hay, sin embargo, la absoluta certeza
de que de todo se quedó un poco.
Recordar ese poco es la forma de continuar viviendo.
En un fonógrafo pongo un disco,
oigo la voz romántica de Raúl Shaw Moreno.
Reparo que a veces es buen perder,
para ganarse de otra manera.
Oigo uno de los mayores cantantes
que el bolero ya tuvo.
Escucho con atención las canciones.
Todas se han hecho para los que sienten la nostalgia.
La voz de Raúl Shaw Moreno es para los que aman de verdad.
Lo que fue, será revivido con añoranza y ternura.
Lo que es, será vivido con dulzura y emoción.
Lo que será… será.

(Scalercio Pires)

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ABEL FALEIRO – Membro Honorário/Machado/MG

COMENDADOR ABEL FALEIRO, UMA VIDA DEDICADA À POESIA

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Decano e prócere no mundo das letras, o mineiro Abel Faleiro, falecido neste 2015, tinha a alegria de ser sócio-honorário da Academia Vilhenense de Letras.

Visitando o Museu Municipal de Machado/MG deparei-me com uma parede dedicada à preservação da memória do poeta. E nela estava estampado o ofício assinado pelo secretário-geral da AVL, Roberto Scalércio Pires, dando conta de que Faleiro havia, naquele 2006, sido aprovado como membro da AVL. 3 - image

Abel Faleiro foi um autêntico poeta das Alterosas traduzido em jornais mundo Abel Faleiro foi um autêntico poeta das Alterosas traduzido em jornais mundo afora e que chegou a ser declamado até pelo presidente JK.

Chamado Comendador Abel Faleiro, por força da insígnia “Tiradentes”, maior insígnia de Minas Gerais, publicava crônicas e poemas no jornal Folha de Minas, quando, em 1948, publicou seu primeiro livro “Sonhos da Mocidade”. Depois vieram “Saudades da Machado” e “Últimos cânticos”.

Político com vocação trabalhista e seguidor fiel de Getúlio Vargas, foi assessor do gabinete da Presidência da República no governo João Goulart, de 1960 a 1962. Durante o Governo Militar teve seus direitos cassados. Foi preso político. Depois, ainda foi vereador, sempre filiado ao PTB.

Tornou-se membro e presidente da Academia Machadense de Letras e honorário da Academia Vilhenense de Letras.

(por Julio Olivar)

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SESSÃO CÍVICO-CULTURAL

SESSÃO CÍVICO-CULTURAL – 20 de novembro de 2015

Proclamação da República – Bandeira Nacional – Aniversário da AVL

“Vibremos, comemoremos,

bebamos um copo de água em homenagem

e sigamos em frente

que a motivação somos nós!”

Às dezenove horas deu-se início às solenidades com a entrada formal dos Acadêmicos:

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Newton Pandopho, Jacyr Rosa Junior, José Leocádio, José Jovino, Samuel Masterson (tesoureiro), Ibáñez França (decano), Mário Miléo, Das Virgens Lima (presidente), Herbert Weil, Ivanir Aguiar, Jorge Minuano, Scalercio Pires (secretário-geral), Nilza Monteiro, Heloiza Pereira, Ana Piffer, Cleo Rufato, Sinott Balbi, Pascoal Aguiar (Benemérito), Castro Lima, Nadir Almeida e Zildo dos Santos.

Após composta a Mesa Diretora dos Trabalhos Magnos pelos Acadêmicos Presidente, Tesoureiro e Secretário-Geral, foi entoado o Hino da República.

“Mensagem do Dia”

“Ode à Academia”, composição do Acadêmico Sinott Balbi e declamada pelo Acadêmico Mário Miléo.

Salve, viva e com alta voz, hosana!…

Academia com Letras douradas

Nascida desta gente Vilhenense,

Esperança de glórias em jornadas.

Com luta construiremos tua glória,

Com os cinzéis da nossa inteligência

Laboraremos a tua vitória,

Com o brilho d’arte e da sapiência!

Eia, pois, membros desta nossa Casa,

Recanto da cultura e do saber;

Pois aqui, pensamento ganha asa,

Buscando e ajudando-nos crescer

Com a cultura, que as mentes abrasa,

Demonstrando o que nós devemos ser!

Parabéns, Academia Vilhenense de Letras!

A Acadêmica Heloiza Pereira recitou a poesia “Canto da minha terra” de Olegário Mariano.

Amo-te, ó minha terra, por tudo o que me tens dado:

Pelo azul do teu céu, pelas tuas árvores, pelo teu mar;

Pelas estrelas do Cruzeiro que me deixam anestesiado,

Pelos crepúsculos profundos que põem lágrimas no meu olhar; 

Pelo canto harmonioso dos teus pássaros, pelo cheiro

Das tuas matas virgens, pelo mugido dos teus bois;

Pelos raios do sol, do grande sol que eu vi primeiro…

Pelas sombras das tuas noites, noites ermas que eu vi depois; 

Pela esmeralda líquida dos teus rios cristalinos,

Pela pureza das tuas fontes, pelo brilho dos teus arrebóis;

Pelas tuas igrejas que respiram pelos pulmões dos sinos,

Pelas tuas casas lendárias onde amaram nossos avós; 

Pelo ouro que o lavrador arranca das tuas entranhas,

Pela bênção que o poeta recebe do teu céu azul,

Pela tristeza infinita, infinita das tuas montanhas,

Pelas lendas que vêm do Norte, pelas glórias que vêm do Sul; 

Pelo teu trapo de bandeira que flâmula ao vento sereno,

Pelo teu seio maternal onde a cabeça adormeci,

Sinto a dor angustiada do teu coração pequeno

Para conter a onda sonora que canta de amor por ti.

Acadêmico Ibáñez França, decano da Academia, entoou o canto lírico “Bandera Brasileña”.

 

Bandera brasileña,

Símbolo augusto de paz.

Llena de esperanza,

Y de noble presencia.

Evoca la grandeza de la Patria,

Hoy te festejamos,

Desde el mar hasta las florestas,

Cabalgando por las montañas,

Pasando por la historia,

Hasta llegar,

Al panteón de la gloria,

Donde eres alzada noble y varonil.

Y los bardos a poetizar,

El legado de tu pasado,

Con todos a cantar,

Los cánticos de tu tierra,

Con tus lindo colores,

Asistiendo a los trabajos,

En las luchas por la soberanía,

Y por la gran espiga de la libertad.

En los fardos del arrojo de tu pueblo,

Y remonta tus fuerzas de auroras calientes.

!Bandera brasileña!

Adornada por el azul,

El verde y el amarillo,

Que sobresalen en el cielo.

Exaltarte con ese poema,

Es deber más que obligación,

Por nosotros hermanos,

Peruanos, chilenos y bolivianos.

!19 de noviembre brama!

Columbrada y tremolando,

En batalla de la modernidad.

Vas bandera de emociones!

No hay batallas sin glorias,

Ni lucha sin sacrificio.

!Salve linda bandera!

Pabellón brasilero eres tu,

Ejemplo de ciudadanía,

Y recuerdo de memorias pulidas,

Estampada por el mundo,

Que Dios te bendiga

!Bandera brasileña!

E todos entoaram o Hino à Bandeira Nacional.

HOMENAGEM À AVL PELOS 13 ANOS.

Discursou o Acadêmico Scalercio Pires

PALAVRA RELATIVA AO ATO SOLENE.

Discursaram os Acadêmicos Sinott Balbi e Castro Lima.

PALAVRA FRANCA AOS ACADÊMICOS.

Dela fizeram uso os Acadêmicos: Herbert Weil, José Jovino, Heloiza Pereira, Nilza Monteiro, José Leocádio, Jacyr Rosa Junior, Pascoal Gomes, Zildo dos Santos, Newton Pandolpho e Mário Mileo.

PALAVRA DO PRESIDENTE.

O Acadêmico Das Virgens Lima pronunciou um discurso incisivo de encerramento.

Após o encerramento todos participaram da ágape literária.

 

 

 

 

 

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A BANDEIRA NACIONAL

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Acadêmico Valmir Flor

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Acadêmica Zélia dos Santos Diniz

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Acadêmica Honorária ZELIA DOS SANTOS DINIZ, nascida em 28/02/1938 na cidade de Pacatuba/CE. Reside em Aragarças/GO. Especialista em Educação e Historiadora.

ATIVIDADES EDUCACIONAIS

– Regente escolar no Ensino Fundamental, Ensino Médio e Ensino Superior

– Gestora de Escolas do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Ensino Superior

– Locais de trabalho: Estados de São Paulo, Paraná, Goiás e Mato Grosso.

ATIVIDADES CULTURAIS DESENVOLVIDAS:

– Palestrante em Comemorações Cívico-Sociais;

– Integrante, como palestrante, da Ação Cívica e Social – ACISO – de 58º Batalhão de Infantaria Motorizada, no Leste Mato-grossense;

– Comemoração do Cinquentenário de Emancipação Política de Barra do Garças/MT  – 1998; de Aragarças/GO – 2003; Cinquentenário da Fundação Brasil Central e Expedição Roncador-Xingu – 1993.

– Organizadora de concursos literários, varais e chuvas de poesias,  exposições de artes plásticas, artesanatos e lançamento de obras literárias através da Academia de Letras, Cultura e Artes do Centro Oeste e do Centro Cultural Fundação Brasil Central;

– Criação do MUSEU DA CASA DE PEDRAS, disponibilizando o imóvel e o acervo pessoal.

O Museu da Casa de Pedras foi criado a partir da disponibilização de peças antigas e que era hobby da família Diniz de Aguirre. Em 1982 as peças foram doadas para a cidade de Caraguatatuba /SP. Com a falta do patrono da família, em 1983, a viúva e os filhos recomeçaram a coleta de peças antigas. No decorrer das décadas o acervo aumentou e passou a ser referência para visitação e empréstimos. Para evitar danos materiais a proprietária, Zelia dos Santos Diniz, com anuência de toda a família, dispôs da residência e oficializou o museu.

Permanece aberto ao público com visitação considerável dos munícipes locais e turistas. Não há funcionários, guias ou museólogos. Também não dispõe de nenhuma fonte de renda, nem própria nem de terceiros. Não houve, até o momento, interesse de órgãos públicos em partilhar ajudas, quer materiais, financeiras ou de serviços.

Não se cobram ingressos dos visitantes por se considerar um fator negativo na determinação do hábito de visitação e de desenvolvimento de uma cultura própria. Há frequência mensal de cerca de 300 visitantes.

Dados legais:

Nome: Museu da Casa de Pedras

Endereço: Av. Catarina de Abreu, 594. Setor Aeroporto. Aragarças/GO.

CEP: 76.240-000

CNPJ:  Inscrição Nº19.142.920/0001-72. Data 10/09/2013   

Ata da Criação registrada sob o Nº 534. Data 10.09.2013. Livro A-7. 2º Tabelionato de Notas e Registro de Imóveis. Aragarças/GO.       

Estatuto Registrado sob o Nº 535. Data 10.09.2013. 2º Tabelionato de Notas e Registro de Imóveis. Aragarças/GO

Utilidade Pública Municipal: LEI Nº 1727, DE 06 de Dezembro de 2013. Aragarças/GO

Utilidade Pública Estadual: LEI Nº 18.887, DE 25 DE Junho de 2015. Goiânia/GO         

 

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LIVROS PUBLICADOS:

Município de Aragarças (2ª ed.)

Conhecendo Barra do Garças (2ª ed.)

Redescobrindo o Brasil

Conhecendo Torixoréu

Aragarças… Como te vi…

Cinquentenário de Emancipação Política de Barra do Garças

Araguaia – Leste/Oeste

Nas trilhas da Serra do Roncador

 

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Hino à Bandeira Nacional

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JUVENIL OU VARONIL?

Na década de 1990, o Exército Brasileiro realizou uma pesquisa sobre o Hino à Bandeira do Brasil pelas dúvidas existentes no estribilho: seria a palavra “varonil”? ou seria a palavra “juvenil”?

Abaixo está a transcrição do que foi publicado no Noticiário do Exército em 1998.

Esta é a dúvida que todo ano surge acerca da letra do Hino à Bandeira, haja vista circularem versões contendo as duas expressões.

O Hino à Bandeira surgiu de um pedido feito pelo Prefeito do Rio de Janeiro, Francisco Pereira Passos, ao poeta Olavo Bilac para que compusesse um poema em homenagem à Bandeira, encarregando o professor Francisco Braga, da Escola Nacional de Música, de criar uma melodia apropriada à letra. Em 1906, o hino foi adotado pela prefeitura, passando, desde então, a ser cantado em todas as escolas do Rio de Janeiro. Aos poucos, sua execução estendeu-se às corporações militares e às demais unidades da Federação, transformando-se, extraoficialmente, no Hino à Bandeira Nacional, conhecido de (quase) todos os brasileiros.

O Boletim do 1º Trimestre de 1906 da Intendência Municipal, publicado pela Diretoria Geral de Polícia Administrativa, Arquivo e Estatística, da Prefeitura do Rio de Janeiro, apresenta a letra e a partitura do Hino à Bandeira, como resultado das gestões de Francisco Pereira Passos. Nessa publicação aparece a palavra juvenil.

A 2ª edição do livro “A Bandeira do Brasil”, de Raimundo Olavo Coimbra, publicada em 1979 pelo IBGE, em sua página 505, publica o hino com a palavra juvenil no estribilho.

Não existe nenhum ato oficial do governo federal adotando ou modificando a letra do Hino à Bandeira. Destarte, conclui-se que a palavra “juvenil” é a correta, uma vez que assim consta na publicação mais antiga do hino que se tem notícia e considerando, ainda, a inexistência de qualquer ato oficial do governo federal acerca do assunto.

(Fonte: Noticiário do Exército n.º 9352, de 04 de fevereiro de 1998)

 

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Carta a um amigo

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Carta a um amigo

“Tu me escreves frequentemente, e eu te agradeço por isso: assim, tu te mostras a mim da única maneira possível. Nunca recebo uma carta tua sem me sentir de imediato na tua companhia. Como nos é doce ver os retratos dos amigos que estão longe: reavivam a sua lembrança e atenuam a saudade, trazendo um consolo, por outro motivo vão e ilusório; mas há conforto mais doce do que o de receber uma carta?! Esta nos traz um traço concreto, um sinal verdadeiro do amigo ausente: o prazer supremo que sentimos ao vê-lo, e a mão que traçou as palavras na carta nos permite sentir tal prazer.”   (Da Amizade – Sêneca)

Da série de cartas que Sêneca dirigiu a Lucílio, todas dedicadas inteiramente à filosofia, destaco as plenas cartas sobre a fecundidade de uma verdadeira amizade, portanto, a epígrafe desta missiva é o espírito que reúne nossa convivência.

Sêneca dirigia suas cartas a um discípulo à distância, mas não apenas o discípulo, sobretudo o amigo com quem ele partilhava conhecimentos.

A amizade é concebida como uma relação em que as partes se doam em envolvimento profundo, tal como diz Sêneca:

“tu não poderás ler-me, não poderás lucrar com minhas cartas se não souberes o que devemos ser um para o outro, se não compreenderes que essa troca de cartas deve também ser uma troca de almas”. 

A gênese de uma verdadeira amizade é determinada por vários fatores que, algumas vezes, atuam em conjunto e, outras, isoladamente. Os mais comuns são, sem dúvida, o talento dos proponentes e a circunstância propiciatória. Numerosos outros, porém, existem, por exemplo, certas exigências de puro sentimento, afeição maior e por que não dizer grande afinidade. A explicação de amizade é simples: nasceu porque era esperada. Constituiu, a bem dizer, a resposta a um anseio, um acontecimento aguardado. Vejamos o que diz Khalil Gibran Khalil:

“Vosso amigo é a satisfação de vossas necessidades. Ele é o campo que semeais com carinho e ceifais com agradecimento. É a vossa lareira”. Procurai-o sempre com horas para viver. Pois o papel do amigo é o de encher vossa necessidade e não vosso vazio. E na doçura da amizade, que haja risos e o partilhar dos prazeres. Pois no orvalho de pequenas coisas, o coração encontra sua manhã e se sente refrescado”. 

Confúcio, em seu Livro dos Cantares, escreveu: “Só irmãos não basta ser, melhor é serem amigos”. Essa joia poética acalenta o momento indelével que se deve buscar viver na fraternidade, o momento da constante amizade.

A irmandade só não sustenta, há necessidade de algo mais, muito especial, muito complexo e muito transcendente. É preciso ser amigo, “melhor é serem amigos”.

Há centenas de maneiras de se iniciar uma amizade, mas tudo tem a sua razão de ser, pois a amizade é um investimento sábio.

Assim, a carta consagrada à amizade é um prelúdio que exorta o discípulo a cultivar com o mestre uma amizade virtuosa e inteira, para em seguida propiciar o desenvolvimento de temas mais aprofundados, aqueles que levarão o amigo à sabedoria.

Enviar e receber mensagens, com finalidade inconfundível, afeiçoa, regra a conduta de vida, guia as ações e mostra o que se deve fazer ou evitar, sempre propiciando a busca do Bem. As mensagens sinceras, leais e fraternas conduzem à sabedoria, fazendo discernir os verdadeiros valores, a viver segundo a Razão e a guiá-la à contemplação da Natureza, ao Divino.

Desse modo, para formar o seu discípulo, Sêneca partiu do mais concreto.

Transmitir experiências de todos os dias, é desenvolver reflexões e meditações.

 

 

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DIA DA GENTILEZA

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É dia da Gentileza (Acadêmica Núbia Rodrigues)

É dia da Gentileza!
Mas gentileza tem dia?
Nasce com o romper do dia
e eis que se fez necessário
colher um do calendário
e ofertar à gentileza.
Que ela, com sua delicadeza,
ocupe os corações
expandindo-se em gestos
da mais pura gentileza
ponha nos lábios um sorriso
com estranhos com amigos
a gentileza proceda
com sua doce melodia
transpondo as cores do dia
com cores de gentileza
e se espalhe no universo
pelo perfume das rosas
pela beleza dos versos
manifestando-se em atos
palavras e pensamentos
de puríssima gente ilesa.

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15 DE NOVEMBRO –

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REPÚBLICA NO BRASIL

Assim que tomou o lugar do regime monárquico, os republicanos se preocuparam em estabelecer novos símbolos que tivessem a função de representar a transformação política acontecida no final do século XIX. Já em janeiro de 1890, o governo provisório do Marechal Deodoro da Fonseca lançou um concurso visando a oficialização de um novo hino para o Brasil. Com isso, o Teatro Lírico do Rio de Janeiro foi palco da disputa que acabou sendo vencida por José Joaquim de Campos da Costa de Medeiros e Albuquerque (1867 – 1934) (letra) e Leopoldo Miguez (1850 – 1902) (música). Atuando como professor, jornalista, escritor e político, Medeiros e Albuquerque teve uma formação intelectual privilegiada, estudou na Escola Acadêmica de Lisboa e teve, no Brasil, o folclorista Silvio Romero como seu preceptor. No meio político foi um grande entusiasta do ideal republicano e, quando o novo regime se instalou, Medeiros e Albuquerque assumiu alguns cargos públicos e administrativos do novo governo. Já Leopoldo Miguez saiu cedo do Brasil e, já nos primeiros anos de vida, se dedicou aos estudos musicais na Europa. Em 1878, voltou ao Rio de Janeiro para abrir uma loja de pianos e música. Sendo professo defensor da República, recebeu auxílio para retornar para a Europa e ali concentrar informações sobre a organização de institutos e conservatórios musicais. Em 1889, fora nomeado como diretor e professor do Instituto Nacional de Música.

Mesmo ganhando a disputa, o hino formado por esses renomados artistas acabou não sendo utilizado como o novo hino do país. Em um decreto de janeiro de 1890, o governo brasileiro estipulou que a criação fosse empregada como sendo o Hino de Proclamação da República. Desse modo, a composição acabou sendo conservada como um dos mais significativos símbolos que representam a proclamação do regime republicano brasileiro.

Muito pouco utilizado em solenidades oficiais, esse hino precisa ser resgatado como um dos mais significativos símbolos de nosso regime político. Segue abaixo a letra para aqueles que tiverem interesse em contemplar o seu conteúdo.

Seja um pálio de luz desdobrado.

Sob a larga amplidão destes céus

Este canto rebel que o passado

Vem remir dos mais torpes labéus!

Seja um hino de glória que fale

De esperança, de um novo porvir!

Com visões de triunfos embale

Quem por ele lutando surgir!

Liberdade! Liberdade!

Abre as asas sobre nós!

Das lutas na tempestade

Dá que ouçamos tua voz!

Nós nem cremos que escravos outrora

Tenha havido em tão nobre País…

Hoje o rubro lampejo da aurora

Acha irmãos, não tiranos hostis.

Somos todos iguais! Ao futuro

Saberemos, unidos, levar

Nosso augusto estandarte que, puro,

Brilha, ovante, da Pátria no altar!

 

Liberdade! Liberdade!

Abre as asas sobre nós!

Das lutas na tempestade

Dá que ouçamos tua voz!

 

Se é mister que de peitos valentes

Haja sangue em nosso pendão,

Sangue vivo do herói Tiradentes

Batizou este audaz pavilhão!

Mensageiros de paz, paz queremos,

É de amor nossa força e poder

Mas da guerra nos transes supremos

Heis de ver-nos lutar e vencer!

Liberdade! Liberdade!

Abre as asas sobre nós!

Das lutas na tempestade

Dá que ouçamos tua voz!

Do Ipiranga é preciso que o brado

Seja um grito soberbo de fé!

O Brasil já surgiu libertado,

Sobre as púrpuras régias de pé.

Eia, pois, brasileiros avante!

Verdes louros colhamos louçãos!

Seja o nosso País triunfante,

Livre terra de livres irmãos!

Liberdade! Liberdade!

Abre as asas sobre nós!

Das lutas na tempestade

Dá que ouçamos tua voz!

(Por Rainer Sousa – Mestre em História)

 

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Lançamento de livro

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Lançamento do livro “Sexo bom, sexo ruim” de autoria do Acadêmico Honorário Lenine Moura/RJ, autografando um exemplar para o Dr. Abel Moschen.

 

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